quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como tratar o colesterol?

Medidas práticas para reduzir os níveis de colesterol e soluções farmacológicas

O colesterol em excesso deposita-se nas paredes arteriais, constituindo placas que reduzem o calibre dos vasos, dificultando o afluxo de sangue aos órgãos e tecidos do organismo.
Quando o sangue oxigenado não chega em quantidade suficiente ao músculo cardíaco pode ocorrer uma dor no peito -a chamada angina. Se a obstrução da artéria coronária for completa pode desencadear-se um enfarte do miocárdio.

Como reduzir o colesterol e o risco de doença cardiovascular?


Algumas pequenas medidas são muito úteis:

- Reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol. Estamos a falar em produtos animais, nomeadamente na carne vermelha e nos produtos lácteos não desnatados
- Praticar regularmente exercício. A actividade física aumenta o colesterol das HDL, para além de ajudar a controlar o peso, a diabetes e a pressão arterial, factores de risco importantes de doença cardiovascular.
- Deixar de fumar. Para além de toda uma série de malefícios para a saúde, o tabagismo desce o colesterol das HDL. Felizmente ao deixar de fumar as HDL voltam a subir.
- Tomar a medicação prescrita pelo seu médico.


Como tratar o colesterol alto?
O objectivo do tratamento é o de diminuir o risco de doença cardiovascular, através da redução do colesterol das LDL e subida das HDL.
É importante referir que o controlo dos níveis de colesterol deve assentar numa dieta saudável rica em fibra vegetal e pobre em gorduras saturadas, colesterol e ácidos gordos trans. Estes são essencialmente produtos manufacturados a partir de óleos vegetais, tais como algumas margarinas sólidas à temperatura ambiente e óleos utilizados para fritar.
O controlo do peso, a actividade física regular e não fumar são companheiros indispensáveis da dieta. O recurso a medicamentos, quando necessários, deve ser decidido e acompanhado pelo médico assistente, que leva em conta, não só os valores do colesterol, como também o risco global, determinado com base na idade do doente, no sexo, na pressão arterial, na HDL e no tabagismo.
Os medicamentos disponíveis são:
Estatinas

Bloqueiam uma enzima que regula a quantidade de colesterol que o organismo produz. Reduzem as LDL em 20-55%, consoante a estatina e dose utilizadas. Também descem moderadamente os trigliceridos e sobem as HDL, ou seja, actuam de forma desejável sobre todo o perfil lipidico.

Niacina
É essencialmente uma vitamina B liposolúvel (administrada em doses elevadas), que melhora todo o perfil lipídico, com destaque para a elevação das HDL, que podem subir 25%. É menos eficaz sobre as LDL que descem cerca de 5-15%.

Fibratos
São os mais potentes redutores dos trigliceridos e em menor grau sobem as HDL. Porém são menos eficazes na descida das LDL.

Resinas
Ligam-se, no intestino, aos ácidos biliares que contém colesterol, grande parte do qual destinado a ser reabsorvido no tubo digestivo, mas que deste modo é eliminado pelas fezes. Descem as LDL em cerca de 15%.

Esteróis vegetais
Bloqueiam a absorção do colesterol pelo intestino. A ingestão de 2 gramas diariamente pode descer o colesterol em cerca de 5-15%.
Ezetimiba
Reduz selectivamente a quantidade de colesterol absorvido pelo intestino delgado. Desce as LDL em cerca de 18%.
A ezetimiba, associada às estatinas em doses baixas, por exemplo: associada a sinvastatina, oferece um melhor e mais seguro controlo lipídico, com uma descida total média 51% das LDL, o que permite atingir mais facilmente os níveis de colesterol recomendados pelas sociedades científicas, o que é particularmente importante nos doentes de maior risco (diabéticos e coronários).

Nunca esquecer que os medicamentos que reduzem o colesterol são mais eficazes quando combinados com uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol. A escolha do medicamento a utilizar depende de vários factores, mas as estatinas são geralmente o grupo de fármacos mais adequados, e por isso, mais utilizados para reduzir o colesterol das LDL e o risco cardiovascular.
Quem consultar?O seu médico de família é o profissional de saúde melhor colocado para lhe detectar um excesso de colesterol, preconizar as medidas dietéticas adequadas e, se necessário, prescrever um ou mesmo mais que um medicamento. Ele saberá escolher as medidas mais apropriadas à sua situação e assegurar a respectiva vigilância a longo prazo.

Texto: Prof. Manuel Carrageta , médico cardiologista e presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia

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As sapatilhas ideais!

De acordo com o tipo de pé, identifique o modelo ideal para si

Para praticar jogging é fundamental ter um bom par de ténis. Lembre-se que tem todo o peso e impacto concentrado nos pés.
«Idealmente, os ténis devem ser de um material têxtil, que deixe o pé respirar, e de sola grossa com desenhos de bandas transversais ou pequenos bicos. Com um modelo de sola fina terá um menor amortecimento e, assim, corre maior risco de lesões por stress de uso», explica Elvis Carnero, fisiologista do exercício.

Para identificar o modelo mais adequado para si, terá antes de mais de fazer um exercício simples: caminhe descalço na areia e repare nas características da pegada que deixa no chão e que definem o seu tipo de pés: neutros, pronadores ou supinadores.

Pés neutrosSão os chamados pés normais, ou seja, a pegada marca quer a parte externa quer a interna do pé e faz a abóbada. Neste caso, pode usar ténis neutros ou pronadores.

Pés pronadores
Conhecidos vulgarmente por pés chatos, caracterizam-se por deixar a pegada de toda a planta. Quem tem este tipo de pé gasta mais parte interna dos ténis, logo esta deve ser mais dura, feita com material distinto e ter reforços para evitar o desgaste acentuado e lesões. Os ténis para pronadores têm, geralmente, uma cor diferente na intersola.

Pés supinadores
Designam-se também por pés cavos e são aqueles só apoiam a parte da frente e um pouco da parte externa de trás. Gastam os ténis maioritariamente na parte externa, daí que os mais adequados sejam aqueles que têm um material mais forte e rígido nessa parte.

Texto:
Rita Caetano com Elvis Carnero (fisiologista do exercício)

Gripe A predominante em Portugal

DGS defende eficácia de vacina sazonal contra os vírus da gripe que circulam

O vírus da gripe A é o predominante em Portugal, tendo sido identificado em 63 por cento dos casos analisados no âmbito da vigilância epidemiológica da síndrome gripal do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Portugal registou, na semana de 03 a 09 de janeiro, uma “atividade gripal moderada, com tendência crescente”, lê-se na informação disponibilizada no site do INSA. A mesma fonte indica que, dos 32 casos de gripe confirmados laboratorialmente, 63 por cento são Influenza A(H1N1)2009 e 37 por cento Influenza B/Vic.
“O vírus A(H1N1)2009 foi predominante naquela semana, ao contrário do que se verificou nas semanas anteriores, em que a predominância foi do vírus do tipo B”, lê-se na informação diária de saúde de hoje da Direção-Geral de Saúde (DGS). Este organismo do Ministério da Saúde refere que “a atividade gripal sofreu um novo aumento” na referida semana, “embora se mantenha com valor moderado”.
Segundo a DGS, desde o início da época gripal 2010-2011 foram notificados, cumulativamente, 55 internamentos hospitalares por gripe - dos quais a maior parte por vírus A(H1N1)2009 -, admitidos em cuidados intensivos 25 doentes e registados cinco óbitos (quatro por vírus A(H1N1)2009 e um por vírus de tipo B). A DGS garante que “a vacina sazonal (trivalente) desta época é eficaz contra os vírus da gripe que circulam”.

14 de Janeiro de 2011 
Fonte: LUSA/SAPO

http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/gripe-a-predominante-em-portugal.html

Crise pode estar a aumentar obesidade

Peritos europeus reúnem-se hoje e amanhã em Lisboa para debater este tema

A crise financeira pode estar a aumentar os níveis de obesidade da população, sobretudo nos grupos mais desfavorecidos, afirma o coordenador da Plataforma contra a Obesidade, Pedro Graça. Este é o tema de uma reunião que hoje e amanhã congrega em Lisboa peritos europeus com o objectivo de criar uma rede que estude a relação entre desigualdades sociais e excesso de peso. A ligação entre pobreza e obesidade está identificada.
Vários estudos confirmam que, em grupos sociais com menos recursos, tende a haver mais pessoas obesas, nota Pedro Graça. As razões começam pelo preço dos alimentos. "Os mais calóricos e mais apelativos aos sentidos, pela quantidade de sal e açúcar envolvidos, tendem a ser mais baratos."
Em tempo de crise, quando se trata de diminuir gastos, "a alimentação é mais maleável": é mais fácil do que cortar na luz, o que pode levar a mudar hábitos alimentares, afirma Graça, professor na Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Além do preço, também o tempo é um factor premente: há cada vez mais pessoas que precisam de mais horas de trabalho para manter os rendimentos ou mesmo de um segundo emprego.
Resultado? "É natural, sobretudo no caso das mulheres, que haja menos tempo para comprar alimentos e os confeccionar, nomeadamente pratos mais demorados que incluam hortícolas, que obrigam a compras regulares". Assim, a tendência é que se adquiram cada vez mais refeições já confeccionadas, como alimentos com massa folhada, que só precisam de ser aquecidos, exemplifica.
No caso das leguminosas, "a tendência é que desapareçam, porque o tempo de confecção é grande". A própria atenção que a família dá ao tempo de refeição pode sair prejudicada, com "os adolescentes a comer sozinhos, comendo pior". A pobreza pode gerar obesidade, mas esta pode também manter situações de pobreza, num "ciclo vicioso", explica o nutricionista. Porque os obesos gastam mais em saúde, faltam mais ao trabalho e sofrem de discriminação na admissão a empregos.
Ainda não é possível medir efeitos na saúde da actual crise económica, talvez daqui a dois a três anos isso possa ser feito, nota Pedro Graça. Mas os peritos que estarão reunidos na Direcção-Geral de Saúde, à porta fechada, pretendem criar uma rede para perceber o que se passa no terreno e identificar boas práticas. Um exemplo é o Regime de Fruta Escolar, iniciado em Portugal em 2009, e que prevê a distribuição de fruta aos alunos do 1º ciclo duas vezes por semana. No primeiro ano de aplicação foram abrangidos 246.415 crianças.

17 de janeiro de 2011
Fonte: Público

http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/crise-pode-estar-a-aumentar-obesidade.html

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Obesidade na Europa continua a aumentar

De acordo com o estudo “Health at a Glance – Europe2010”, da Comissão Europeia e da OCDE, a obesidade continua a aumentar na Europa.
Os números dão conta que mais de 50% dos adultos e uma em cada sete crianças na Europa são obesas ou têm excesso de peso.
O Reino Unido continua a ser o país com um maior índice de obesidade entre os adultos, designadamente 25,5%, seguido da da Irlanda (23%) e de Malta (22.3%). Portugal é o 15.º país da lista, com um índice de 15.4%.

Mais informação em:

Caminhar todo o ano!

Segue estas sugestões para o novo ano!

Janeiro, Fevereiro, Março... Tem 12 grandes capítulos por escrever nesse enorme livro de páginas em branco que é o novo ano. E porque não intitulá-lo «2011: o ano em que caminhei e me senti bem»? Sugerimos-lhe que, no novo ano, se concentre em cumprir este objectivo que não o vai impedir de concretizar outros, também eles, saudáveis, como deixar de fumar, perder peso, fazer mais exercício, comer melhor, cuidar melhor da saúde... Para além disso, vai melhorar o seu ânimo, motivação e boa forma física para enfrentar estes objectivos eficazmente.

As 12 sugestões para caminhar mais, melhor e com prazer foram especialmente criadas como um processo de 12 meses, no qual deve incorporar uma série de hábitos que vai absorver e passar a aplicar de forma habitual. É como aprender a conduzir: no princípio está dependente dos pedais mas, ao fim de algum tempo, já os controla naturalmente e sem pensar neles. O resultado? Vai tirar maior proveito das suas caminhadas, com menor esforço e menos complicações, com mais diversão e prazer, aperfeiçoar a sua técnica, evitar lesões e contratempos, progredir cada vez mais...

A cada mês que passa, concentre-se de forma atenta e consciente em aplicar o objectivo estipulado, ao longo desses 30-31 dias, o tempo mínimo necessário para que uma nova actividade se transforme num hábito e passe a fazer parte da sua rotina. Tenha atenção ao que sente e de que forma a beneficia. Depois passe ao objectivo seguinte e assim sucessivamente. No final de 2011, as suas caminhadas e a sua forma física terão melhorado espectacularmente.


http://saude.sapo.pt/peso-nutricao/em-forma/artigos-gerais/caminhar-todo-o-ano.html

Bom ano!